Debates entre vegetarianos e carnívoros convictos não costumam ser lá muito produtivos, já que nenhum dos lados está muito disposto a ouvir os argumentos do outro (quando eles se importam com argumentos), mas parece haver um novo termo para definir quem não está nem lá, nem cá:flexitariano.

O termo flexitarianismo nasce da junção entre “flexível” e “vegetarianismo”, e abarca quem não corta as carnes da dieta, mas reduz seu consumo em uma alimentação baseada principalmente nos vegetais. Ainda que você não esteja disposto a abandonar as carnes, há vários bons motivos para rever essa necessidade de tê-las a cada refeição.

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Comecemos pelo meio ambiente. Segundo os adeptos da “Green Monday” (que tem o equivalente brasileiro “Segunda Sem Carne”), movimento mundial que busca incentivar a redução do consumo um dia por vez e está presente em restaurantes mundo afora, a indústria da carne é responsável por 14,5% dos gases ligados ao efeito estufa, além de usar 10 vezes água para produzir a mesma quantidade que o trigo, por exemplo.

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Você sabia que 1 em cada 8 pessoas no mundo não come o suficiente? Ao mesmo tempo, 36% da produção de grãos no planeta é dedicada à ração de animais, utilizando terras que poderiam ter como objetivo alimentar humanos. E a saúde? Não custa lembrar que as carnes, especialmente as vermelhas, têm bastante gordura, e seu consumo excessivo está associado a algumas doenças.

Health Food

Problemas cardíacos, diabetes e obesidade vêm sendo apontados por estudos como consequências da dieta com foco nas carnes. O câncer no cólon também tem indícios fortes de relação com esse tipo de alimentação. Talvez o vegetarianismo não seja para você, mas não custa nada repensar alguns hábitos, não é?

Fonte: Hypeness