A diferença nos contracheques não é a única forma de machismo vivido em empresas ao redor do mundo. Enquanto homens podem se beneficiar de um código de vestimenta razoavelmente flexível em relação às mulheres, muitos empregadores ainda acham que suas funcionárias precisam parecer sexy para demonstrar seu potencial…

Depois da garçonete que mostrou uma foto de seu pé sangrando por ser obrigada a usar salto, foi a vez de Erin Sandilands, de apenas 18 anos, viver o preconceito na pele. Ela se deparou com isso quando seu chefe pediu que ela usasse maquiagem e uma saia enquanto trabalhava para parecer mais bonita. O caso aconteceu no restaurante Cecchini’s, no Reino Unido, onde a jovem trabalhava como garçonete.

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Segundo o site Distractify, a jovem diz que estava vestida de forma elegante e usando o uniforme sugerido quando o pedido ocorreu. Para ela, a iniciativa foi totalmente desnecessária por parte da gerência, que pediu ainda que ela “fosse mais feminina“, alegando que isso agradaria aos clientes.

Depois de se recusar a seguir a orientação machista do gerente, Erin foi demitida. Mas, ao contrário do que acontece com muitas mulheres nessa situação, ela não deixou a discriminação ficar impune e levou o caso à justiça. A decisão do tribunal foi favorável à jovem, que recebeu £ 3.500 por danos morais e dificuldades financeiras devidas ao preconceito.

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Fotos © SWNS – Scotland

A vitória não fez justiça apenas ao seu caso, mas abre um precedente para que outras mulheres tomem iniciativas semelhantes quando sentirem que estão sendo discriminadas em seu local de trabalho.

Fonte: Hypeness