Aberta há quatro anos no charmoso bairro de Santo Antônio de Lisboa, em Florianópolis, a Fairyland, famosa por seus cupcakes, não vê crise: a demanda não diminuiu em relação aos anos anteriores e ainda cresceu, segundo Fernando D’Aquino Machado. Além do tradicional bolinho inglês, ele e o sócio, Bruno Bittencourt, apostam um mix completo de confeitaria na casa.

Foto: DINO

Além da Fairyland, a dupla tem o May, restaurante tailandês, em frente, na beira do mar, em um intimista e aconchegante ambiente. Mais uma vez aproveitaram uma lacuna em aberto na capital, que não tinha um restaurante asiático há anos. O May tem dois anos e está sempre cheio. “Aos finais de semana, as reservas esgotam-se na quinta-feira”, diz Bruno.

Contrariando todos prognósticos pessimistas, Fernando salienta que a empresa está conseguindo manter a meta de crescimento: crescer 20% este ano, apesar da crise. “Na pior das hipóteses, manteremos os números dos outros anos”, salienta Bittencourt. Ele acredita que o ticket médio baixo favorece.

Fernando e Bruno Bittencourt – com 28 e 29 anos, respectivamente – são precoces como empresários no ramo da gastronomia. Mas o sucesso não veio em vão: na adolescência trabalharam no tradicional Bistrô DAcampora, local dos grandes casamentos da capital catarinenses, quando decidiram empreender. Os dois fazem parte da geração Y, aquela que valoriza trabalhar e empreender o quanto antes, bem diferente de gerações anteriores na cidade, que valorizavam o conceito – obsoleto, claro – “meu escritório é na praia”.

Começaram sem local físico, investindo nas redes sociais da época e em pequenos eventos. E o resultado foi surpreendente. Inauguraram a loja física há quatro anos e, desde então, só viram os números crescerem.

Muitos acham que as casas têm um badalado arquiteto por trás, um grande investidor, mas não. As ideias resultam das dezenas de viagens que os sócios fazem para os quatro cantos do planeta. “E muito carinho e dedicação em tudo que fazemos”, completa Bittencourt.

Planos para o futuro? Trabalhar, inovar, com os pés no chão. Sempre mantendo a qualidade.

Fonte: Notícias Terra