Você está no Ensino Médio, e, cedo ou tarde, uma pergunta se tornará o grande dilema da sua vida: afinal, como escolher uma profissão?

Fase de grandes descobertas, questionamentos e experiências, a adolescência, em algum momento, exige decisões. E este é um dilema que tanto pais como estudantes enfrentam durante todo o Ensino Médio, mas que chega de forma mais intensa ao fim do terceiro ano.

Já que é neste período, quando o vestibular se torna realidade, que é preciso levar em conta uma decisão que valerá para toda a vida. Diante disso, algumas perguntas são necessárias

  • Como decidir sem estresse?
  • O que levar em consideração na hora de definir o curso superior?
  • O que importa mais: perspectiva de retorno financeiro ou aptidão e talento?

Apesar disso, muita calma nessa hora. Porque por mais difícil que seja, escolher o curso ideal não precisa ser encarado como um bicho de sete cabeças. E, sim, pode ser muito mais simples do que você imagina. Confira algumas dicas:

  • Evite deixar para a última hora

Isso porque muitos estudantes resolvem pensar no assunto só aos 45 minutos do segundo tempo, ou seja, no segundo semestre do terceiro ano do Ensino Médio. O que pode ser considerado o primeiro grande erro, já que uma escolha tão importante como essa merece mais tempo de reflexão, não é mesmo? Tome nota: por que não começar a pesquisar, ler a respeito das opções e fazer testes vocacionais a partir do primeiro ano do Ensino Médio, por exemplo?

Já que, com mais tempo, é possível até mesmo conhecer melhor suas aptidões e os tipos de atividades que te chamam mais atenção.

  • Tome cuidado com a oposição prazer x dinheiro

O que te leva a escolher uma profissão? Prazer ou dinheiro ? A pergunta é inevitável e, em algum momento, você se sentirá obrigado a definir uma resposta com base nesses dois critérios.

E aí está a grande questão. Já parou para pensar que essas duas coisas não precisam necessariamente se excluir? Existem, por exemplo, profissionais que sentem prazer em profissões tradicionalmente lucrativas, enquanto outros conseguem se destacar financeiramente em atividades que, ao menos a princípio, rendem menos dinheiro.

Apesar disso, as coisas não precisam ser tão extremas! Como o mercado de trabalho está em constante modificação, optar por profissões consideradas mais lucrativas nem sempre é garantia de sucesso. Por outro lado, uma atividade prazerosa pode virar motivo de estresse quando se tornar obrigação.

  •  Leve suas aptidões em conta

Todos temos inclinações naturais, que costumamos chamar de talentos. Temos prazer e facilidade em fazer certas coisas que consideramos mais divertidas e aprendemos mais facilmente do que outras. Um exemplo: se um aluno gosta de desenho e é bom em Matemática, seria interessante considerar a carreira de Arquitetura. Se escreve bem, é bem informado e antenado, poderia se dar bem como jornalista. Pode até parecer clichê, mas reconhecer suas aptidões é uma excelente maneira de começar a buscar uma profissão.

Leve em consideração aquilo que você faz de melhor, mas tenha em mente que esse não deve ser o único parâmetro. Certamente, todo profissional tem dificuldade em algum campo da sua área de trabalho. Se um jovem tem muita vontade de se tornar médico, porém apresenta dificuldades com o estudo de Química, deve estar ciente de que isso não o impede de seguir a profissão, ainda que demande um esforço maior em algumas matérias. As dificuldades fazem parte do aprendizado e são algo com que temos que aprender a conviver!

Fonte: Catraca Livre