Muitos profissionais já sabem TUDO (ou quase) sobre como informar a formação acadêmica no currículo. Se você é um destes, leia este artigo para se certificar de que está fazendo tudo certo. Caso não se considere um destes profissionais, algumas dicas poderão tirar todas as suas dúvidas. Vamos a elas.

Dados que você vai precisar

Reúna os dados a seguir:

  • Nomes correto de cada instituição
  • Nome dos cursos e nível de formação relacionado
  • Anos de conclusão/previsão de conclusão do curso (ou trancamento/interrupção)

Por incrível que pareça, em nossas experiências ao ler currículos em todos estes anos, alguns profissionais cometem erros ao informar o próprio nome da instituição. Fuja disso!

A seguir um exemplo de como estes dados podem ficar dispostos no currículo:

formacao_CV

 

O exemplo acima mostra um profissional com pós e graduação concluídas. Para cursos ainda não concluídos, em vez de dizer “pós-graduado” e “graduado”, como no exemplo dado, utilize expressões “graduação” e “pós-graduação”.  Cursos em andamento devem informar o ano previsto para a conclusão.

Como ordenar os cursos

Sempre é bom reforçar, mesmo que muitos já saibam: comece informando do curso mais recente para o mais antigo. Isso auxilia os selecionadores a compreender como você tem atualizado sua formação mais recentemente e qual a área de atuação em que sua carreira e seu perfil tendem a se concentrar no momento.

Há exceções. Uma delas é previsível: quando o profissional está mudando de área, resolveu fazer uma nova graduação depois de uma pós. O que colocar primeiro? Se a nova graduação é mais relevante para seus atuais objetivos do que a pós, coloque-a primeiro. Assim continuará na ordem convencional: do mais recente para o mais antigo. Porém, se você sente necessidade de mostrar que já chegou à pós-graduação, e especialmente se ela permanece relevante para os novos rumos de sua carreira (e geralmente permanece), é aceitável colocar os cursos ordenando-os a partir do mais alto nível de escolaridade: doutorado, mestrado, pós e graduação. Neste caso apenas poderá ocorrer um efeito estranho: os anos de conclusão dos cursos ficarão fora de qualquer cronologia. Enfim, são sugestões, mas cabe ao próprio profissional decidir qual destas ordenações será mais favorável para destacar informações mais relevantes para os seus objetivos.

Quais cursos informar

Dependendo da sua atual situação, você deve informar neste campo apenas os cursos relacionados ao seu atual nível de escolaridade: doutorado, mestrado, pós-graduação, graduação, ensino técnico, médio ou fundamental. Embora MBAs não sejam oficialmente relacionados a nível de escolaridade, sem dúvida também podem e devem ser incluídos.

Quem chegou ao nível superior deve informar graduação ou nível de tecnólogo e outros acima se houver (pós, mestrado, doutorado), e neste caso não deve informar cursos de ensino médio ou fundamental, por melhores que sejam as escolas frequentadas nestes níveis.

Para outros tipos de cursos livres que não estão relacionados a estes níveis de escolaridade, você deve reservar para outro campo do currículo (cursos complementares). Falaremos sobre eles artigo futuro.

Cursos trancados ou interrompidos

Você deve informar cursos trancados/interrompidos ou não? Isso dependerá de sua situação. Se o curso trancado ou interrompido ajuda na candidatura a uma vaga ou tem tudo a ver com seu atual objetivo profissional, você deve informá-lo. Mas deixe claro, no ano informado do curso, que é um curso ainda não concluído. E caso você seja selecionado para um processo seletivo, prepare uma boa resposta sobre o trancamento ou interrupção do curso caso a pergunta apareça durante a entrevista. Busque a resposta mais positiva possível, mas seja sempre sincero. Se, por exemplo, caso você realmente já tenha uma data concretamente planejada para retomar o curso, já é o começo de uma ótima resposta!

Certamente existem outras situações e dúvidas sobre como colocar formação, como aqueles que são formados numa área, mas atuam em outra. Esse assunto fica para posts futuros, em que falaremos mais sobre currículos neste perfil.

Este artigo é parte integrante do novo Manual da Recolocação, produzido pela Curriculum.com.br.
Novos artigos são publicados toda semana, até que o conteúdo integral do Manual seja publicado.

Acesse aqui mais artigos do Manual.

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