A empresa de tecnologia iFood vive um dos momentos de expansão mais acelerada de sua história de cinco anos: abre 100 vagas por mês, em média. Isso acontece porque o setor de delivery é um dos que se mantém aquecidos, mesmo na crise.

Tanto que atraiu empresas de peso, como Uber e Google, que estão criando aplicativos de pedidos em restaurantes, mais um desafio para o iFood. Líder no Brasil e no México, a empresa atua também em outros países da América Latina.

1. SENSO DO DONO

Os chefes esperam que os funcionários assumam responsabilidades, deem ideias e gostem de autonomia. Esse perfil é avaliado na entrevista de emprego.

2. TRABALHO EM EQUIPE

O espírito de time está sempre presente e é visível na arquitetura do escritório: as áreas não têm divisórias e mesas coletivas se espalham pelo espaço.

3. FLEXIBILIDADE

Atuar em um mercado em transformação não é para qualquer um. O dinamismo exige capacidade de adaptação, aprendizado rápido e maturidade para mudar de ideia quando necessário.

4. LÍDERES EM FORMAÇÃO

Neste ano, o RH está focado em desenvolver a liderança, que ainda não passou por um treinamento específico. O objetivo é fazer com que os gerentes desenvolvam habilidades para colocar as pessoas certas nos lugares certos.

5. BENEFÍCIOS REVISTOS

Não há nenhum grande diferencial no pacote da companhia, mas, recentemente, foi realizada uma revisão dos benefícios para que os funcionários possam fazer upgrade do plano de saúde de acordo com o tempo de empresa e o cargo.

6. RUÍDOS DE COMUNICAÇÃO

No mês passado, o iFood divulgou para os funcionários os resultados de sua pesquisa de clima e a maior reclamação foi a comunicação interna. As informações não acompanham a velocidade de crescimento da empresa.

Para melhorar o problema, foi criado o programa Fome de Conhecimento, que conta com canal na intranet e estímulo para os empregados atuarem como multiplicadores de informações relevantes.

7. RESPEITO À DIVERSIDADE

No iFood, você pode ser quem é — e isso é reconhecido pelos profissionais da companhia, que atribuíram uma nota alta ao tema na pesquisa de clima. Mas ainda é preciso cuidar da equidade de gêneros.

Embora a companhia tenha menos homens do que mulheres, eles são maioria nas áreas de tecnologia e na liderança.

8. DESCONTRAÇÃO

No escritório de São Paulo, os funcionários relaxam em pufes, almoçam em mesas ao ar livre e têm um palco à disposição. No Carnaval, a cantora Daniela Mercury apareceu lá para fazer um show.

9. PRATA DA CASA

No site de avaliação de empresas Love Mondays, há reclamações de que a prata da casa não é valorizada. Para o RH, isso pode ser um problema de comunicação.

Como ocorrem muitas contratações, os colaboradores sentem que estão sendo preteridos. Mas, no ano passado, 76 dos 366 funcionários foram promovidos.

10. PITADA DE DESORDEM

Os processos nem sempre são estruturados e geram ruído entre os profissionais. A companhia acredita que, com a revisão da comunicação interna, esse problema melhorará aos poucos.

Fonte: EXAME.com