O Bocuse D’Or – a maior competição mundial da gastronomia – ganhou novas regras no Brasil e neste ano promoverá uma seletiva regional para escolher oito candidatos que, em outubro, disputarão quatro vagas para a final nacional em 2017.

A seleção continua sendo por meio da análise de receitas (sem que a organização saiba o nome dos candidatos), mas desta vez as vagas estarão divididas por região do País. Serão 3 vagas para o Sudeste, 2 do Nordeste, 1 do Sul, 1 do Norte e 1 do Centro-Oeste.

A ideia da organização do evento, fundado em 1987 na França pelo renomado chef Paul Bocuse, é difundir o concurso por várias partes do País, estimulando a participação de cozinheiros de fora da órbita do Sudeste.

Pela primeira vez, o Bocuse D’Or terá um presidente-executivo, Thomas Troisgros, abaixo do presidente Laurent Suaudeau. A intenção é que Thomas ajude a congregar jovens cozinheiros e a competição traga gente nova no mercado.

Apesar de a vencedora do Bocuse D’Or Brasil do ano passado ter sido a alagoana Giovanna Grossi, de 24 anos, a maior parte dos participantes tinha mais de 30 anos (e era do Rio ou de São Paulo).

“Vamos contar com a ajuda de chefs de vários Estados para divulgar o concurso e ajudar a indicar nomes. Mesmo assim, todos eles vão ter que passar pela seleção”, disse Thomas nesta quarta-feira (18), no evento de lançamento da edição 2016 no Rio.

As inscrições para o Bocuse D’Or Brasil serão abertas em junho, assim como para participar da Coupe du Monde de la Pâtisserie, o equivalente da confeitaria do Bocuse D’Or.

Além de querer atrair mais cozinheiros para os concursos, a organização espera aumentar o número de visitantes à feira, com maior número de expositores. No ano passado, foram 170 marcas e cerca de 9 mil visitantes – para este ano, os expositores sobem para 270 e espera-se de 12 mil a 15 mil pessoas no pavilhão durante três dias de evento.

Fonte: Paladar