Os reality gastronômicos ganharam o gosto dos telespectadores brasileiros há alguns anos e, quase todos os canais abertos têm um programa de culinária para chamar de seu. Mas não só de competições vive esse universo e o próximo programa de Henrique Fogaça, o Rolê do Chef, quer explorar a culinária alternativa e informal e começou a ser exibido no sábado, 21 de maio, no canal pago TLC.

A série tem oito episódios-cápsula, de cinco minutos cada, e será exibida durante os intervalos da programação. Em cada um dos episódios, o chef visita restaurantes e bares alternativos em São Paulo, todos comandados por amigos, onde conversa com os colegas de profissão, seus fornecedores e, ao final, os amigos cozinham juntos. Fogaça participou do processo de escolha de cada um dos locais.

A série une o universo de Fogaça, que envolve uma banda e a paixão por motos, com a gastronomia e até trabalho social. “Eu fui no Capão Redondo com um rapaz que faz pães, que faz um tipo de gastronomia e ensina algumas pessoas da periferia. Fui lá aprender um pouco com ele e fizemos uma receita juntos.”

O ponto alto da série é, sem dúvidas, a variedade: há desde um episódio com receita vegana até uma aula de culinária síria, mesclando restaurantes de alto padrão com bares simples que servem comida na madrugada. Num dos capítulos, o chef visita até um local de treino de sumô, esporte tradicional japonês e prova o prato típico dos lutadores.

Masterchef. Muitos fãs têm notado maior grosseria e rigidez dos jurados na atual temporada do reality, o que pode ser uma estratégia do programa ou mesmo uma impressão, visto que a temporada anterior era com participantes crianças e os jurados eram mais brandos.

Fogaça não vê mudança, mas diz que é normal o rigor aumentar: “A gente vai ficando mais exigente, a cada temporada, mas desde a primeira eu tenho o meu nível do que eu acho que é certo, da forma de cozinhar numa cozinha. Grosso eu não sou, eu sou direto, eu falo o que penso na lata, não fico fazendo firula, se eu não gosto de uma comida, se eu acho que está mal feita, eu vou falar.”

Fonte: Emais.Estadão