A fórmula do novo Barouche é certeira: um bar no largo do Arouche, com carta de drinques enxuta porém com boas criações. A casa abriu na surdina no fim de janeiro e lotou logo no primeiro dia.

A história desse simpático bar de 35m² começou com a descoberta do imóvel. Paulo Velasco, dono do CineSala, foi visitar o amigo arquiteto Marcel Steiner e notou que o espaço comercial no térreo do edifício estava vago. Teve a ideia do negócio e convidou o amigo. Eles se animaram com a ideia e chamaram Paulo Souza, do restaurante Nou e da lanchonete Mano, e a mulher dele, Priscila Passos – dupla que, aliás, prepara a inauguração de um novo bar em Pinheiros, o Negroni.

A ideia era fazer um lugar “simples e preciso”. O lugar é minúsculo, mas tem muita calçada na frente, além de um parklet. A área interna é charmosa, com decór vintage, bem no clima no largo.

No cardápio, não há grandes invenções: é comida de bar e ponto. O que vem à mesa é preciso, como o vinagrete de lula que acompanha cesta de pão francês comprado na padaria vizinha. A tábua de frios vem com brie (porque nem toda tábua de frios precisa de canastra) e salame do Mercadão, outro vizinho, que também marca presença no sanduíche de mortadela.

Mas a estrela é a carta de drinques. Elaborada pelo mixologista e consultor Marco De la Roche, está dividida em clássicos (caipirinha R$ 18) e “drinques do arouche”. Prove o Sbrodaccio (mistura de gim, amaro lucano, limão siciliano e citrus – R$ 25) e o Bafo de Onça (aperol, mate gelado e tangerina R$ 25). A ideia de De La Roche foi fazer drinques refrescantes e com teor alcoólico moderado “para as pessoas passarem a tarde inteira bebericando e batento papo na praça”. Bem-vindo.

BAROUCHE

Largo do Arouche, 103, República.
Tel.:  3224-9097.
Horário de funcionamento: 17h/24h (fecha às seg., ter. e qua.)

Texto: Paladar